O backup em cloud tem muita abrangência em empresas que crescem e acompanham o mercado competitivo. Além de ser uma solução eficiente de proteção de dados, ele também é ferramenta crucial para manter a operação funcionando – sendo a garantia de que as informações corporativas possam ser recuperadas em caso de desastres -, bem como um auxiliar na regularização do ambiente em projetos de compliance.
Na Winov, os três tipos mais comuns de projetos de backup são o de VM (servidores virtuais), o backup de file server e o backup de banco de dados. Entenda neste artigo quais as principais diferenças entre esses formatos e no que prestar atenção em cada projeto.
Checklist do projeto de backup: o que cada tipo exige
Uma prática padrão na Winov é começar todo projeto respondendo algumas perguntas cruciais, estabelecendo assim o ecossistema no qual o backup irá operar. Isso acontece através de um tipo de “checklist” com tópicos que devem ser preenchidos pela equipe técnica após avaliar toda a situação.
Algumas das respostas dependerão exclusivamente da capacidade de recursos do cliente, enquanto outras também precisam levar em conta o tipo de backup escolhido para aquele ambiente. Por isso, não existe uma única receita ou resposta correta – a customização é muito importante.
Os itens mais importantes de serem abordados são: o link de transferência, os tipos de restauração, o armazenamento e o número de execuções (ou RPO).
Link de transferência
Todo backup em cloud precisa trafegar por uma rede para chegar até o local de armazenamento. O link de transferência nada mais é do que a largura de banda que será necessária para levar os dados do ponto de origem para o destino do backup – no nosso caso, o ambiente Commvault dentro da infraestrutura em nuvem da Winov.
Link externo x link interno
A equipe técnica avaliará, de acordo com o volume dos dados que serão copiados, qual a velocidade de internet que o cliente precisa disponibilizar para que seu backup corra de forma estável, eficiente e sem sobrecarregar suas operações. Isso pode ocorrer por um link contratado direto com a operadora de internet do cliente, por uma rede MPLS entre o cliente e a Winov, ou mesmo por uma VPN com redundância de links. Estes são os chamados links externos.
Já os links internos são as conexões entre um servidor interno da empresa e outro, caso ela deseje realizar seu backup de forma independente em um primeiro momento e só depois disso trafegar os dados para a nuvem da Winov.
Importância de avaliar e dedicar um link de transferência para backup
Esse item é indispensável para qualquer um dos tipos de backup, seja ele de VM, de file servers ou de banco de dados. Importante ressaltar que, caso o link não seja dedicado ao processo de backup, este pode acabar “concorrendo” com outras aplicações que exigem rede de internet para funcionar.
Na Winov, temos um link de transferência exclusivo para atender todos os clientes de backup que opera a 45% de sua capacidade. Ou seja, mesmo em momentos de pico de tráfego, a rede jamais ficará lenta ou impedirá a cópia ou restauração das informações – e também não afetará a conectividade dos outros serviços da nossa cloud.
Tipos de restauração
Outro item do checklist de um projeto de backup é a escolha pelo tipo de restauração que será realizada. Ela dependerá do agente utilizado (VMs, file servers ou banco de dados), já que cada um deles possui características distintas e abre um leque de possibilidades diferentes.
Restauração de VMs
Existem 3 tipos comuns de restauração de máquinas virtuais (VMs). São elas:
- Restauração completa da VM: copiar a VM inteira e colocá-la em um outro hypervisor, sem filtros de arquivo ou disco;
- Restauração granular de discos da VM: com a inteligência da Commvault, é possível recriar a arquitetura de discos de um servidor para que seja possível navegar por eles e realizar restores granulares desses discos.
- Restauração granular de arquivos da VM: dependendo do hypervisor utilizado (por exemplo, VMWare ou Hyper-V, os mais comuns e com maior compatibilidade), é possível selecionar arquivos únicos dentro dele para fazer o restore.
Restauração de File Servers
Apesar de ser mais completo em sua implementação, a restauração de file servers é mais simples. Isso acontece porque o agente faz a indexação arquivo por arquivo dentro da Commvault, tornando o processo de restauração mais preciso.
- Restauração de arquivo de file server: restaurar arquivos individuais com a mesma permissão de acesso de sua origem, mantendo a segurança do ambiente original.
- Restauração de pastas de file server: também é possível optar por restaurar pastas específicas do file server para uma facilidade maior de acesso.
- Restauração via download: uma alternativa do portal web no projeto de backup Winov é realizar um restore do arquivo diretamente para a máquina do usuário, ao invés de restaurá-lo para o servidor. Dessa forma, o usuário faz o download (em caso de restauração de pastas, ela vem compactada) e pode trabalhar localmente naquele material ou compartilhá-lo com quem desejar.
Restauração de Bancos de Dados
A nível de banco de dados, também existem algumas possibilidades de restauração que facilitam muito a vida do cliente.
- Restauração granular de database: é possível recuperar, por exemplo, apenas uma das bases dentro de um banco de dados com múltiplas databases, recuperando informações sem comprometer a totalidade do banco.
- Restauração para substituição de database: também pode-se utilizar a restauração como forma de substituir uma database atual pela sua cópia armazenada no Commvault, subindo essa base restaurada diretamente na produção com as informações mais recentes.
- Restauração de database teste: o Commvault também consegue criar uma database de teste, com outro nome, para ser consumida, por exemplo, por desenvolvedores ou ferramentas de BI, sem interferir na base original da produção.
- Restauração como arquivo para bancos externos: por fim, pode-se restaurar, em formato de arquivo, o backup do cliente para que ele possa compartilhá-la em um banco fora do domínio Winov e Commvault – por exemplo, o ambiente on premise.
Nível de armazenamento
O terceiro item do checklist de um projeto de backup são os níveis de armazenamento desse backup.
Na Winov, para facilitar todo o processo de contato e implementação, foram estabelecidos 6 níveis de armazenamento de backup padrões e a possibilidade de customização em casos diferentes dos já previstos – sendo que o nível 6 é o mais básico e o nível 1 é o mais complexo.
Esses níveis se baseiam na utilização e combinação de ambientes de armazenamento diferentes para maior segurança e disponibilidade: tanto o hyperscale, quanto a tape (ou fita) e até mesmo em outra nuvem pública como recurso extra se necessário pelo cliente.
Os níveis de armazenamento se baseiam na utilização e combinação de ambientes de armazenamento diferentes para maior segurança e disponibilidade
Os níveis de armazenamento padrão da Winov combinam a frequência de backup e restauração com esses ambientes de armazenamento, avaliando o tipo de dado (para saber se ele precisa ser recuperado com frequência ou armazenado por mais tempo), a capacidade de tráfego e muitos outros dados.
Execuções (RPO)
O RPO é um conceito global que se refere aos pontos de restauração do backup.
Quando se fala na diferença entre RPOs de backups de VM, de file server e de banco de dados, fica clara a importância de se avaliar todas as situações antes da implementação, baseando os RPOs na necessidade do cliente aliada à capacidade dos outros itens que foram mencionados aqui (como link de transferência).
Não existe uma receita única e correta para RPOs de cada tipo de backup. Porém, deve-se considerar que fazer o restore de uma VM inteira ou de seus discos pode ser um trabalho pesado em termos de volumes de dado e não necessariamente precisa ser tão frequente pois nem todos os dados contidos nela são alterados a todo momento. Ao passo que o restore de um banco de dados deve acompanhar as alterações (que são muito mais constantes) e recuperar essas informações com uma frequência que não corra o risco de acumular um volume tão grande de dados que esse processo fique lento.
Mesmo não havendo uma receita única e correta para os RPOs de cada tipo de backup, uma boa média para servir de base para o time de TI são as seguintes:
- RPO de backup de VM: 24h ou 12h – uma a duas restaurações por dia;
- RPO de file server: 24h ou 12h – uma a duas restaurações por dia;
- RPO de banco de dados: 15 minutos, 30 minutos, a cada hora – dependendo da área de atuação do cliente e do tipo de aplicação.
Quem vai organizar tudo isso para a sua empresa?
É fato: fazer backup não se resume a instalar um software em um computador e copiar os arquivos para outro lugar. É necessária uma extensa e aprofundada pesquisa do ambiente, das demandas, das capacidades e da intenção de investimento (antes da implementação) e um monitoramento ininterrupto, testes de restauração constantes e gestão de riscos (durante o período de uso).
Então, mais um item se torna indispensável: a equipe responsável. Em alguns casos, as empresas têm a possibilidade de contratar todo um time exclusivo ou mesmo de abrir mão de alguns profissionais de TI para realocá-los para tal função. Em outros casos, esse formato não é viável – e aí entra a vantagem de se contratar o backup como serviço (BaaS) com uma provedora que já disponibilize uma equipe técnica para cuidar de todo o projeto.
Na Winov, a equipe disponível, o monitoramento 24×7 e até mesmo a gestão dos dados dos clientes já são fatores default em todos os projetos de backup. Com uma única mensalidade baseada na realidade da sua empresa, tudo isso já fica incluso em um modelo de cobrança previsível, em reais, com um suporte humanizado feito por pessoas – tudo isso rodando no ambiente cloud mais seguro do mercado.