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Case Saraiva
Transformação digital com propósito e 30% de redução de custos em 10 meses: case Saraiva.
Conheça o case
O mercado editorial já viu dias melhores. Mas, mesmo em meio a uma pandemia e à crise desencadeada por ela, existe um grande esforço para virar o jogo. O grupo Saraiva, que por muitos anos foi a maior rede de livrarias do Brasil e entrou em recuperação judicial no final de 2018, apostou em soluções de tecnologia para simplificar a operação e voltar a ser a líder na mente dos consumidores de livros.
E teve a ajuda da curitibana Winov, companhia de cloud, para atingir os primeiros resultados. Reinventar a maneira como faziam negócios: é assim que Felipe Pavoni, diretor de e-commerce e tecnologia da Saraiva, define o processo de reestruturação pela qual a rede precisou passar.
“Todas as camadas, estruturas e áreas da empresa foram afetadas, desde a revisão de modelos logísticos até a rede de lojas e o quadro de funcionários,” conta Pavoni. “De ponta a ponta, toda a parte de tecnologia que rodava no cenário pré-recuperação foi desafiada a buscar novas soluções.”
Transformação digital com propósito
Economia, segurança e escala. Para serem consideradas pela equipe de Pavoni e pela diretoria da Saraiva, as soluções de tecnologia que viessem a fazer parte da reestruturação da companhia precisavam seguir estas premissas. Em primeiro lugar, e, talvez uma das mais importantes premissas, o foco era trazer redução nos custos em um momento delicado como aquele sem impactar a experiência do consumidor.
A proximidade com o parceiro era outro item importante, já que trazia agilidade e segurança para as transações; e era preciso ter flexibilidade para escalar ou reduzir a utilização dos recursos sem desperdícios. E o desafio?
“O desafio era tornar a Saraiva mais simples em sua operação,” declara Nelson Oliveira Junior, gerente de TI da rede. “Tirar da gestão tudo o que não fosse o nosso core business: o de voltar a ser líder no mercado de livrarias.”
Economia
Segurança
“Até nos fez pensar melhor nos ambientes que estão fora da Winov e estamos trabalhando para trazer tudo pra cá”
Escalabilidade
Com a infraestrutura de servidores em cloud, a alocação ou redução de recursos operacionais acompanha a demanda. A flexibilidade de crescer ou dar um passo atrás agradou a Saraiva, especialmente com a flutuação no hábito de compras do consumidor de livros durante a pandemia.
Segundo Pavoni, houve 3 movimentos nas vendas nesse período: o primeiro, um recuo, que aconteceu logo após o fechamento das lojas físicas em março e quando o cidadão foi em busca de itens de necessidade básica. O segundo já foi uma recuperação – momento em que a empresa voltou a realizar ações de estímulo à compra. E o terceiro foi caracterizado pelos “saldos”, nos quais, por conta de condições especiais, a quantidade de itens subiu de 1.2 livros para 4 livros por compra.
Antigamente, com os seus 4 data centers físicos, cada movimentação de crescimento implicava na compra de capacidades – que, em momentos de baixa de demanda, acabariam por ser subutilizados.
Mais do que apenas tecnologia: confiança
“Hoje, nós não temos mais equipamentos do nosso lado, não fazemos mais gestão de servidor, não temos licenças de suporte e manutenção: isso está tudo com a Winov,” confessa Oliveira. “Isso é coragem – estamos confiando toda a nossa empresa para eles.”
Segundo o gerente de TI, este foi um exemplo de que é possível focar na evolução – e reconstrução – do negócio e deixar o que foge disso aos especialistas.
“O projeto tinha os desafios de reduzir custos, reduzir o time, ter uma solução escalável e confiável, tudo ao mesmo tempo – e em pouco tempo – e ele foi super bem sucedido”