Quer você esteja chegando agora no blog da Winov ou já nos acompanha há algum tempo, fica claro que nosso universo gira em torno de uma palavra: cloud. Para nós, o conceito de cloud ou nuvem é claro, mas acreditamos que todos merecem estar na mesma página ao falarmos sobre esse assunto tão incrível!
Por isso, neste artigo, vamos abordar o que é cloud computing, de onde surgiu essa tecnologia e como funciona a computação em nuvem que tanto revolucionou o mercado e facilitou a vida do mundo todo.
Esperamos que esse conteúdo seja útil e informativo e que você se interesse ainda mais sobre a cloud! Assim, nossa conversa pode fluir ainda melhor daqui para a frente. Vamos lá?
O que é cloud computing
Cloud computing – ou computação em nuvem – é uma modalidade de tecnologia que permite o compartilhamento de recursos, aplicações e dados utilizando a conectividade da Internet. Através dessa rede, é possível acessá-los de qualquer lugar, por qualquer dispositivo.
Ao disponibilizar os recursos na nuvem, é possível fornecê-los a outros usuários na forma de serviço (ao invés da forma tradicional de produto), cobrando uma mensalidade para a utilização dele.
Isso não apenas democratiza o acesso à tecnologia, como também traz escala e autonomia para todas as partes, já que agora esses recursos não ficam mais atrelados a hardwares, espaços físicos e grandes investimentos adiantados.
Cloud no seu dia-a-dia
Não temos dúvida que você já utilizou a cloud na sua vida – e, de tão prática e natural, você nem se deu conta de que era isso que estava usando.
Quando você abre um aplicativo de delivery no seu celular como o iFood, você não precisa processar todo o banco de dados dos restaurantes ou as conexões que o desenvolvedor programou para que ele funcionasse, certo?
Você consegue, com uma série de cliques (e minutos) que cabem nos dedos das mãos, ter comida pronta sendo entregue na sua casa – sem que precise ter o cardápio em mãos, ou o contato do entregador, ou enviar um mapa do caminho para a sua casa.
Como funciona a nuvem
A infraestrutura da cloud é composta por uma grande rede de servidores que são interligados uns aos outros. Nesses servidores, que podem estar localizados em qualquer lugar do planeta, você tem a centralização de recursos de armazenamento, processamento e conectividade de alta capacidade – e esses recursos ficam conectados à Internet para serem “alugados” por quem precisa deles.
A manutenção dos servidores fica sob responsabilidade da provedora de cloud e basta que o interessado tenha uma conexão com a Internet para poder acessar os recursos disponíveis, sem que ele precise de fato adquirir aqueles servidores físicos.
Dessa forma, a tarefa da equipe de TI passa a ser gerenciar apenas os recursos contratados e rodar neles aquilo que a empresa precisa, ajustando-os conforme a demanda.
Vale ressaltar que a definição de preço na modalidade cloud respeita a máxima de pagar apenas pelo que se consome. Como a adequação de recursos é muito rápida e simples e eles estão disponíveis na forma de serviços, você contrata só aquilo que precisa utilizar.
Contratação de serviços cloud: você também já usou
Vamos ilustrar mais uma vez como a cloud funciona com um exemplo do seu dia-a-dia.
Quando o espaço de armazenamento do seu computador ou do seu celular ficou cheio, você possivelmente utilizou um armazenamento como o Google Drive, o iCloud ou o Dropbox. Esses serviços têm níveis gratuitos de utilização que atendem as necessidades básicas de muitas pessoas, mas a partir de um volume de arquivos, existe uma taxa mensal cobrada pelo provedor para aumentar o seu espaço de armazenamento.
E ativar a cobrança automática de uma taxa que geralmente não passa de R$20,00 mensais soa muito mais prático e convidativo do que ir até uma loja e adquirir todo um HD externo, que você às vezes não sabe nem se vai utilizar por completo, ou não tem lugar na sua casa para guardar, ou corre o risco de quebrar no processo.
Acertamos?
Quais os benefícios de usar a cloud
As vantagens de usar a computação em nuvem se estendem de usuários individuais a empresas de todos os portes. Apesar de ser um termo abstrato e, pela falta de tangibilidade, causar um certo receio às pessoas mais tradicionais, a cloud se torna cada vez mais inevitável – para não dizer indispensável – para se manter relevante em um mundo totalmente conectado.
Economia de custos
Como mencionado anteriormente, o cloud computing permite a utilização de recursos de computação sem a necessidade de adquirir hardwares específicos para isso, já que é possível contratá-los como serviço.
Isso reflete na economia com datacenters físicos, prática que muitas empresas ainda adotam para poder suportar suas operações. Não é mais preciso alugar uma sala, um andar ou um galpão inteiro para armazenar aqueles servidores enormes, ou gastar com energia elétrica, refrigeração, alarmes e câmeras de segurança. Com a cloud, toda essa infraestrutura física é responsabilidade do provedor.
Podemos acrescentar aos custos eliminados os seguintes itens:
- Licenças de software: essas geralmente são muito caras, então, ao invés disso, você pode contratar um Software como Serviço (SaaS) da melhor solução do mercado por uma mensalidade fixa, aumentando ou diminuindo usuários conforme a sua demanda.
- Manutenção de datacenter: sabemos que servidores precisam ser atualizados e até substituídos por conta de sua vida útil, como qualquer hardware; mas, se você tiver contratado um recurso em nuvem, essa manutenção e conserto não sai do seu bolso.
- Equipe técnica: seja diminuindo a folha de pagamento ou realocando profissionais de TI para áreas mais estratégicas, uma coisa é certa: você não precisará mais ter uma equipe só para solucionar os famosos “pepinos”, como uma queda de energia, uma sobrecarga ou um ataque cibernético.
- Desperdício: outra forma de eliminar custos usando a cloud é garantir que os hardwares sejam aproveitados de forma inteligente. O fato de não precisar adquirir um servidor inteiro porque o seu já não suporta as suas cargas de trabalho em um determinado momento, mas depois que o pico de operações passar, você ficar “preso” a uma máquina subutilizada também acaba com o desperdício de dinheiro.
Escalabilidade flexível
Utilizando a deixa do último item, podemos falar que a cloud é a maneira mais flexível de crescer e expandir o seu negócio. Justamente por ser um serviço que você pode contratar, pausar, aumentar ou reduzir em pouquíssimo tempo, existe muita autonomia sobre os recursos que você possui.
Dimensionar os recursos consumidos pode ser aliado à estratégia de crescimento da empresa, algo que os investimentos em datacenters inteiros não permitiam.
A flexibilidade de modificar os recursos contratados é bem interessante, por exemplo, para empresas do varejo que sofrem os efeitos da sazonalidade: em datas comemorativas, aumentar provisionamento dos recursos de rede para não estar sujeito a ter o site fora do ar por picos de tráfego, e depois diminuir esse recurso na baixa temporada para não pagar a mais do que precisa.
Além disso, o mercado de fornecedores de soluções em cloud nunca foi tão grande: empresas que detém esses recursos hoje têm a possibilidade de expandir sua atuação e garantir um tipo de receita recorrente que anteriormente vinha em forma de investimento único.
Agilidade de desempenho
Por ser baseado na conexão com a Internet, a disponibilidade de recursos na nuvem é muito alta. Para provisionar capacidades, basta estar familiarizado com o painel de controle dos seus serviços e solicitar alterações em alguns cliques.
Rodar bancos de dados, backups, aplicações e tantos outros serviços na nuvem também é contar com conexões otimizadas e seguras.
Além disso, mesmo que você precise realizar uma implementação enorme de recursos computacionais, esse processo não levará dias ou semanas como na instalação de um datacenter inteiro levaria: ao invés disso, em algumas horas é possível ter todo um ambiente rodando perfeitamente.
Acesso à inovação
Sem ter a necessidade de você mesmo realizar as atualizações dos programas que contrata como serviço na nuvem, o acesso ao que há de mais avançado no mercado da tecnologia fica muito mais fácil.
Agregar novos serviços em nuvem ao seu ambiente, além de proteger as suas cargas de trabalho ao não deixar sistemas desatualizados, são aliados para que pessoas e empresas continuem inovando.
A facilidade da implantação dessas atualizações na sua infraestrutura também elimina a procrastinação inerente a uma grande mudança – então a inovação chega até você de forma natural, sem impactos na sua produtividade.
Segurança
Existe um mito, disseminado principalmente pelos mais resistentes à inovação e apegados às estruturas tradicionais, de que utilizar a cloud não é seguro. De fato, quanto mais pontos de contato com a Internet você tiver, mais riscos você tende a correr – mas ao mesmo passo que a tecnologia da cloud evoluiu, também cresceram em paralelo todas as soluções de segurança em cloud para manter os ambientes que rodam na nuvem o mais seguros possíveis.
Já em 2015, a Infor rebateu praticamente todos os principais argumentos sobre segurança na relação on premises x cloud, concluindo que “provedoras de cloud geralmente oferecem um nível de segurança de datacenter e sistemas virtuais muito maior do que as empresas conseguem ou vão construir sozinhas”:
- Mais proteção porque os dados estão dentro de casa: a maioria das falhas são erros internos de firewalls instalados pela empresa ou ações dos próprios colaboradores – é muito raro que uma brecha de segurança aconteça por um acesso não autorizado pela nuvem. Além disso, ter servidores replicados na nuvem é mais seguro do que tê-lo em uma única localização.
- Maior controle sobre novos vírus com uma equipe interna: como uma provedora de cloud tem diversos clientes, a sua resposta a novas ameaças cibernéticas é muito mais ágil do que qualquer equipe de TI interna – e a atualização de antivírus também é automática.
- Autonomia de poder resolver os problemas sozinhos: a escala atingida por uma provedora de cloud frente a fornecedores de soluções de segurança justifica a enorme redução em downtimes em caso de problemas e um tempo muito mais rápido na recuperação de ambientes, o que pode economizar muito dinheiro para as empresas.
Centralização e autonomia
Ter serviços de cloud computing incorre em possuir mais autonomia para monitorar, compreender e gerenciar os seus recursos.
Definir o acesso à informação de acordo com a necessidade específica de cada situação (você já utilizou a opção de compartilhamento de documentos pelo Google Drive e escolheu quem poderia ter que tipo de acesso àquele arquivo? Então!) é uma forma de ter mais controle, por exemplo.
Também entra nessa vantagem contar com um painel administrativo onde você pode provisionar seus recursos, entender seus serviços contratados e controlar o seu crescimento com muito mais previsibilidade nos investimentos, já que, repetimos: você só paga pelo que usa.
Conclusão
Não importa se você vai adotar a cloud para o seu negócio agora ou se vai continuar utilizando-a no seu dia-a-dia sem perceber: o futuro está na nuvem e não há como fugir.
Mas pelo menos agora você já está confortável com o conceito de cloud computing, como ela funciona e quais os benefícios que a computação em nuvem vem trazendo para pessoas e empresas de todo o mundo!