O backup é a garantia de poder se recolocar de pé em caso de ter seus arquivos e sistemas expostos a algum problema. Obviamente, qualquer cópia de segurança, por mais simples que seja, já é uma vantagem em relação a não manter nenhuma estratégia de proteção e recuperação de dados, mas existem alguns pontos de atenção a serem observados se optado por ter um backup on premises (físico, dentro da empresa).
Neste artigo, vamos falar sobre os tipos de backup físico, quais os riscos de ter backup dentro de casa e ainda apresentar uma alternativa ao backup físico:o backup em nuvem. Fique atento às dicas e proteja os dados valiosos da sua empresa com o backup
Tipos de backups físicos
Existem basicamente 3 formas de realizar um backup físico: em fita, em disco rígido ou utilizando um servidor dedicado. Entenda as diferenças entre eles:
Backup em fita
Os cartuchos de fita magnética são a forma mais tradicional de manter um backup dentro de casa. Com uma característica de portabilidade, já que são dispositivos offline compactos, a fita pode ser armazenada em qualquer lugar sem exigir grandes espaços físicos na empresa (ou fora dela, para maior segurança e redundância).
Porém, ela também é uma modalidade para armazenamento a longo prazo (chamados de cópias frias), tanto por sua vida útil (aproximadamente 5 anos com ótima qualidade), quanto pela menor disponibilidade dos dados, já que na recuperação é necessário ler a unidade inteira da fita.
Backup em disco
Já a modalidade de backup em disco rígido é relativamente mais moderna do que a fita. Optar por backup em disco tende a ser um pouco mais econômico, pois você pode investir inicialmente em mídias como HDs externos que possuem uma variedade de preços atrativos.
Outra vantagem é que esse tipo de backup se baseia em estar online, portanto o acesso aos dados no caso de uma recuperação é muito mais rápido do que em fita – e além disso ele é feito com mais precisão, sem necessidade de ler a unidade de disco inteira para encontrar o arquivo desejado.
Em contrapartida, o backup em disco tem uma vida útil consideravelmente menor do que em fita, aproximadamente 2 anos, por isso não é indicado para armazenar dados por um longo período, e sim para backups diários ou semanais.
Backup em servidor dedicado
Adquirir um servidor dedicado para a realização de backups dentro da empresa tem várias vantagens. A primeira e principal é a segurança contra falhas – que não se encontra nem na fita nem no disco. No servidor, existe maior possibilidade de proteção dos dados armazenados com soluções de segurança.
Em uma boa estratégia de backup on premises, o servidor seria a primeira cópia, justamente pela autonomia ter o servidor próprio. Depois disso, poderia ser feito um espelhamento em disco ou fita para aumentar a redundância.
Porém, essa alternativa tem a característica de ser um investimento alto, já que um servidor não é barato, além do espaço físico que ele ocupa, a refrigeração, nobreaks para impedir que queda de energia prejudique o seu backup, entre outros custos.
Riscos do backup físico
Agora, todos estes tipos de backup físico mencionados têm coisas em comum: eles dependem de um dispositivo ou hardware para funcionar.
O que isso significa?
Significa que, apesar de trazer uma sensação de segurança e controle por serem “tangíveis”, eles também estão sujeitos a certos riscos. São eles:
Roubos
Infelizmente, roubos acontecem. Sejam eles invasões às dependências da empresa, com foco no furto dos hardwares por seu valor financeiro, ou frutos de má fé para acesso aos próprios dados, ter a sua segurança quebrada pelo roubo de uma peça física – que pode ser “carregada” em mãos – é um risco real.
Desastres físicos
Fatores ainda mais imprevisíveis, os desastres naturais e tecnológicos podem prejudicar e até acabar com a sua estratégia de backup on premises. Coisas como enchentes e incêndios são capazes de destruir fitas, dispositivos e salas inteiras de servidores.
Isso sem contar erros como curtos circuitos e queda de energia (daí a necessidade de investir em nobreaks para o servidor dedicado).
Danificação do dispositivo
Como são peças físicas, o risco de se quebrarem ou serem danificadas no manuseio também é muito comum. Por isso, além de pensar na proteção dos dados, é importante investir na proteção dos dispositivos utilizados para o seu backup físico – espaços dedicados para o armazenamento deles, orientações sobre como transportá-los, etc.
Aqui também cabe salientar a depreciação dos hardwares, cuja manutenção e substituição são responsabilidade da empresa.
Perda do dispositivo
Por último, existe também um risco de perder os dispositivos, especialmente se eles forem levados para fora da sede da empresa por segurança. Também em situações como mudança de sede, limpezas de arquivos ou simplesmente falta de atenção, pode ocorrer principalmente com as modalidades de fita e disco.
O backup em nuvem como alternativa mais segura
Depois de entender as características de cada tipo de backup físico e os riscos de ter um backup físico, existe ainda a possibilidade de (aliado ou não à sua estratégia on premises) possuir também uma solução de backup cloud.
É possível realizar a cópia dos seus dados, arquivos, aplicações e servidores para um ambiente na nuvem, gerenciado pela provedora de cloud e disponibilizado como serviço pago mensalmente.
Existem muitas vantagens do backup em nuvem, e a melhor delas é que ela pode ser aliada também com o investimento que a sua empresa já fez – como copiar primariamente os dados para o servidor dedicado, por exemplo, e daí realizar uma segunda cópia para a nuvem, que não sofre com os riscos que mencionamos neste artigo.
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